Milk Run: conheça as vantagens e desvantagens do sistema
Reduzir o acúmulo de mercadorias, aperfeiçoar o fluxo de entrega e aproveitar melhor o espaço do armazém são apenas alguns dos vários itens que podem ser aprimorados na logística de uma empresa. Entre as alternativas que ajudam a alcançar esse resultado está a utilização do Milk Run, que vem sendo cada vez mais utilizado por empresas que desejam otimizar seus processos internos, ampliando os lucros. Você já ouviu falar sobre ele? Descubra mais e veja quais as vantagens que esse sistema pode oferecer ao seu negócio!
O que é Milk Run?
Em tradução literal para o português, Milk Run significa “corrida do leite”. O nome foi inspirado no processo de coleta e entrega desse produto no século XX, na Inglaterra. No momento de levar as garrafas de leite cheias, o caminhão também fazia o recolhimento das que estavam vazias, utilizadas no dia anterior.
A lógica do sistema é que ao mesmo tempo em que se deixa uma mercadoria, outra é coletada, economizando os custos de transporte. Isso deu tão certo que, mesmo sendo antigo e bem simples, continua sendo aplicado até hoje, proporcionando inúmeros benefícios para as empresas.
Resumidamente, podemos dizer que um meio de transporte realiza a retirada planejada e previamente programada em cada fornecedor dos materiais a serem utilizados pela indústria. Depois de concluída essa etapa, retorna ao destino final com a mercadoria a ser entregue.
Vantagens do Milk Run
- Redução nos gastos com frete e maximização da capacidade dos caminhões.
- Controle do que está sendo transportado e também do volume de materiais recebidos.
- Padronização de embalagens.
- Mais planejamento e organização nas atividades executadas.
- Baixo índice de avarias durante o trajeto.
- Maior giro de estoque e menor chance dos produtos ficarem obsoletos ou perderem a validade.
- Possibilidade de trabalhar com uma frota menor.
- Processos de trocas e devoluções mais eficiente.
- Minimiza a quantidade de mercadorias paradas, o que possibilita que o espaço físico possa ser reduzido, além de aumentar o dinheiro em caixa.
- Maior agilidade no embarque e desembarque de cargas.
- Proposta mais sustentável, já que com menos veículos rodando, a emissão de CO2 na atmosfera também é reduzida.
- Menores custos de processamento de inventário.
- Permite um quadro de funcionários mais enxuto.
O Milk Run ainda viabiliza um excelente ambiente para a introdução, manutenção e melhorias de administração Just in Time. Essa metodologia determina tudo o que deve ser produzido, transportado ou comprado nos tempos adequados, gerando a redução de estoque de suprimentos, além de padronizar também o volume de materiais recebidos, tendo mais controle do que entra na rota. Os procedimentos, por si só, já garantem mais rapidez nos processos de carga e descarga de seus produtos.
Outras vantagens que a execução correta do processo pode trazer são os embarques programados previamente com os clientes, reduzindo o tempo de espera com o transporte, utilizando janelas de coletas com datas e horários combinados, além de permitir cálculos de espaço para otimizar a capacidade volumétrica e diminuir custos de pessoal com a movimentação de materiais.
Nesse ponto é importante garantir melhorias nos serviços internos de manuseio dos produtos e insumos, optando pela padronização de embalagens e aproveitando o material que chega dos fornecedores para alimentar diretamente a linha de produção, sem a necessidade de manter tudo em estoque, algo que um bom controlador pode auxiliar.
A união de todos os processos envolvendo os fornecedores é resultado de um nível evoluído na logística, ligando-os diretamente. Esse processo é conhecido como logística integrada, que é completada ainda pela logística inbound (abastecimento), logística interna e logística outbound (distribuição). Já a cadeia produtiva faz referência a um segmento de mercado, como a cadeia produtiva da indústria alimentícia, automobilística, moveleira, etc.
A cadeia de suprimentos geralmente está ligada a uma ou várias dessas indústrias, já que um mesmo insumo pode fazer parte do produto final de mais de um segmento, enquanto a cadeia produtiva se limita a estrutura do seu único mercado.
Pensando no transportador, é claro que quanto mais volume seus veículos forem capaz de transportar, maior o rendimento da viagem. Por isso a atenção deve se manter constante no aproveitamento máximo da taxa de ocupação.
O sucesso não apenas do Milk Run, mas de outros processos notáveis como o crossdocking e o fluxo direto também estão dependentes desse aproveitamento. E é o processo escolhido que vai determinar a classificação dos transportes de cargas como LTL (fracionado), mais comum em rotas fixas, ou FTL (dedicado), bastante usado em caminhões mais leves.
O cross docking em tradução literal significa o cruzamento de docas, isto é, o que pode ser dividido antes ou depois do produto passar pelos centros de distribuição. Geralmente é aplicado em transportes que envolvem mais de uma rota, separando os materiais durante as paradas até o destino final. Normalmente, os transportadores só realizam este processo com cargas fracionadas de origens variadas, mas com destinos em comum.
O fluxo direto é um modelo bem mais conhecido e consiste no padrão. O transportador realiza a coleta no origem e entrega no destino, simples assim. Este fluxo, porém, é mais utilizado para cargas FTL. Independente da escolha pelo tipo de transporte, é necessário sempre analisar cuidadosamente o que se encaixa melhor no processo durante o seu transporte, avaliando as características do produto que está sendo deslocado, rotas e disponibilidade de espaço para a viagem.
Também é comum optar pela mescla de tipos de transporte, dependendo do desafio para o transportador. Em geral, usar a inteligência durante as escolhas de todo o processo logístico resulta em mais lucratividade e menos incômodos durante as rotas.
Desvantagens do Milk Run
Para evitar problemas na execução do sistema, é essencial que toda a equipe esteja alinhada. Comunicação e responsabilidade são fundamentais. As desvantagens não estão diretamente ligadas ao seu processo, mas sim às consequências da falta de sinergia de todos os setores envolvidos – atrasos, conflitos com fornecedores, aumento nos gastos, pausa nas atividades por falta de material, por exemplo.
—
O Milk Run é bastante interessante. E agora, após ficar por dentro de todo o processo de economia que ele é capaz, você também pode optar pelo aluguel de carretas. A locação do equipamento pode ser deduzido do IRPJ e dá direito a crédito de PIS e Cofins, tudo isso sem comprometer seu limite de crédito nas instituições financeiras.
Ligue para a nossa central de locações e receba um atendimento personalizado, com profissionais preparados para encontrar um equipamento de acordo com o que a sua empresa precisa. O telefone é (34) 3291-5785. Alugamos para todo país, conforme sua necessidade: curto ou longo período. A melhor opção para a locação de equipamentos rodoviários!
Mas não para por aí: também temos opções para quem tem uma carreta parada e deseja lucrar. Se você tem um baú, sider ou porta-container que não está utilizando no momento, entre em contato agora e comece a ganhar dinheiro!
Comentários